19 janeiro, 2014

(UM) MIRANTE...





(...)
"Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.

Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.

O relógio do coração hoje descubro, bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.

Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo."
(...)

(QUINTANA, Mario. O relógio do Tempo - trecho)

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