"O último olhar do condenado não é nubladosentimentalmente por lágrimasnem iludido por visões quiméricas.O último olhar do condenado é nítido como uma fotografia:vê até a pequenina formiga que sobe acaso pelo rude braço do verdugo,vê o frêmito da última folha no alto daquela árvore,além ...Ao olhar do condenado nada escapa, como ao olhar de Deus- um porque é eterno,o outro porque vai morrer.O olhar do poeta é como o olhar de um condenado...como o olhar de Deus..."(Mario Quintana, QUINTANA DE BOLSO.)