Epiderme sensitiva que sinalizas as paixões e quimeras que forjei. Epiderme já curtida e já vivida, recrudesce, as lembranças que andei.
Inda eriças meu pelo. Inda me esfrias, inda me dás rubor. Inda me trazes o gaguejo, o tremor. Inda aromas no meu âmago a minha dor.
Epiderme debulhada de paixões, de cantigas antigas, velhos poemas, insistentes memórias juvenis.
Desnuda-me, retira-me a flor da pele, de flor e pele já prescindo. Instila-me um pouco a pouco de loucura: “... grandes goles, d’água do esquecimento...”, o imprevisível curso de um barco à deriva, a paz, com a infusão do inconstatável.
Um comentário:
A FLOR DA PELE
Epiderme sensitiva que sinalizas
as paixões e quimeras que forjei.
Epiderme já curtida e já vivida,
recrudesce, as lembranças que andei.
Inda eriças meu pelo.
Inda me esfrias, inda me dás rubor.
Inda me trazes o gaguejo, o tremor.
Inda aromas no meu âmago a minha dor.
Epiderme debulhada de paixões,
de cantigas antigas,
velhos poemas,
insistentes memórias juvenis.
Desnuda-me,
retira-me a flor da pele,
de flor e pele já prescindo.
Instila-me um pouco a pouco de loucura:
“... grandes goles, d’água do esquecimento...”,
o imprevisível curso de um barco à deriva,
a paz,
com a infusão do
inconstatável.
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